Do sorriso de uma pequena criança a uma cachoeira no coração da mata tropical, Togo se revela como o país dos pequenos milagres, uma pedra preciosa brilhando no leito das águas azuladas do Golfo do Benim na África Ocidental. É um dos países mais pequenos do continente africano, mas, não se deixem enganar com seu tamanho, pois, de facto, Togo é a maior prova do dito popular que “tamanho não é documento!”
No interior das fronteiras existem toda uma variedade de povos, culturas e espelendores naturaisque representem tudo o que a África Ocidental tem de melhor para oferecer aos visitantes. A topografia vai do litoral ornamentado por coqueiros que lembram o Pacífico Sul, às montanhas verdejantes, das nossas colinas onduladas aos vales pitorescos, dos planaltos estendidos aos nossos adoráveis rios silvestres e lagoas mágicas.No extremo norte, as nossas savanas são povoadas de admiráveis faunas.
Togo

Pays étroit, tout en longueur, avec 45 km de plages bordées de cocotiers, son territoire s’étend au nord sur plus de 600 km. Dans sa plus grande largeur, le Togo mesure 140 km. Sa superficie est de 56 600 km2.País estreita e verticalmente oblongo, com 45km de praias adornadas de coqueiros, seu território se extende sobre mais de 600km. Na sua parte mais ampla, o território togolense cobre até 140 km. Sua área total é de 56.600 km2.
A costa é de facto uma larga banda de areia branca separada do interior por toda uma série de lagoas alimentadas pela grandelagoa conhecida como Lac Togo. Ao norte do país, o visitante vai de encontro das montanhas do planalto central que atingem cerca de 1000m de altura. Mais para o norte, as terras férteis do planalto central cedem o passo para as terras de criação de gado, lá onde a savana se encontra com o Sahel nas franjas do deserto de Saara.

História antiga
Como a maioria dos países da África Ocidental, a história do Togo começou pelas imigrações das populações em busca de lugares mais aconchegantes e mais acolhedores. Entre os primeiros ocupantes da área destacam-se os Kabyés e os Lambas, grupos étnicos que teriam emigrado desde o norte entre os séculos 7 e 12, ou seja, o mesmo período da chegada dos povos Tamberma, Akposso e Bassar na mesma área.
Os Ewe, um dos maiores grupos étnicos do Togo actual, teriam vindo da área localizada ao sud-oeste da actual Nigéria para se fixarem primeiro no vale do rio Mono que se transformara num importante centro de comércio e agricultura no século XVI. De lá, os povos Ewe se dispersaram primeiro em direcção à zona de Notsé, e em seguida para a região de Kpalimé, por onde se expandiram ao litoral da actual República de Gana.
Outros grupos étnicos chegaram mais tarde. Os Guins teriam chegado no século XVII, vindo da área do actual Gana. Os Tchokossi teriam chegadosmais ou menos na mesma época, oriundos da região da actual Côte d’Ivoire, enquanto os Moba vieram da zona do Sahel localizada onde hoje fica a República de Burkina Faso.
O comércio de escravos e os primeiros comerciantes europeus
Os comerciantes europeus chegaram primeiro no litoral do que viria a ser a República do Togo no século XV em busca de escravos para comprar. Dentre as nações europeias que assim vieram eram os portugueses, seguidos dos dinamarqueses, os alemães, os franceses e os britânicos. Foi assim que, no século XVIII, dezenas e centenas de milhares de pessoas foram escravizadas e transportadas para o Novo Mundo onde eram obrig

A República de Togo possui uma população actual de 6,8 milhões de habitantes dos quais 75% tem menos de 35 anos. Ao longo de seus 650km de extensão territorial, o país apresenta ao visitante um percurso de grande beleza ao encontro de numerosas etnias cujas tradições se rivalizam em atractivas manifestações culturais.
Das populações Ewe e Guin ao Sul, Ana e Tem na região Central, passando pelos Bassar, Kabyés e Tamberma na região de Kara e os Moba-Gurma no extremo Norte do país, são tantos povos étnicos cujas tradições continuam fortemente ligadas às origens culturais, o que torna o país uma joia a ser descoberta pelo visitante. Cada etnia possui suas culturas distinctas que, muitas vezes são fortemente enraizadas em suas crenças religiosas.

Togo é uma verdadeira mistura de crenças e espiritualidades, um país marcado pela coabitação de várias religiões tais como o cristianismo, o islamismo, as religiões animistas e o vodum.
Apesar da penetração do cristianismo e do islamismo, as populações togolenses continuam profundamente ligadas às crenças animistas de seus ancestrais. Quase todos os grupos étnicos do Togo acredidam na existência de um Ser Supremo ao qual se acrescentam as divindades intermediárias que servem de elo entre os homens e a grande dividade. Essas divindades intermediárias são adoradas por milhares de adeptos e possuem conventos espalhados pelo país.
Os santuários dessas divindades consistem muitas vezes em altares familiares sobre os quais se fazem regularmente as oferendas para garantir a protecção das divindades
Os sacerdotes e guias dos oráculos adivinhatórios continuam a exercer uma influência preponderante sobre a população. Servindo como uma espece de mistura de médico-curandeiros, e mágicos, esses praticantes das sabedorias ancestrais preparam mandingas, amuletos e outros dispositivos espirituais para proteger seus consulentes de toda sorte de mal e garantir sua prosperidade material e espiritual. Em cada canto do país, o visitante poderá descobrir uma medicina homeopática tradicional com elementos místicos que se practica lado a lado com a medicina ortodoxa moderna.
A maioria dos togolenses pratica o animismo, marcado pelas crenças religiosas politeístas que ligam o homem às forças da natureza através de um intricado e riquíssimo conjunto de ritos e costumes.
As práticas religiosas têm por objectivo principal a preservação e o salvaguarda do equilibrio e harmonia entre todas as forças do universo. Elas lidam com todos os aspectos da vida. As praticas religiosas que diferem significativamente de uma região para outra e de uma etnia a outra também possuem traços em comum tal como a crença em um ser supremo e em múltiplas dividandes que lhes servem de intermediários. Essas religiosidades tomam às vezes formas de cultos ancestrais e uma iniciação social para a vida adulta dentro da comunidade assim como as diversas práticas relativas à maioria dos eventos e actividades humanas tais como os ritos de passagem que levam o indivíduo desde o berço até à sepultura, passando pelo casamento, o ofício profissional, principalmente os ritos agrícolas, e o processo de cura das enfermidades.
Ao sul do país, as pessoas praticam muito a religião conhecida como vodum dentro da qual se adoram os grandes espíritos tais como Legba, Hebiesso, Dan e Egou. Os iniciados utilizam uma língua secreta e observam rigorosamente os costumes e tabus religiosos. Durante as cerimônia de vodum, os adeptos entram em transe profundo e se comunicam com os espíritos.

Percorrer o território togolense de norte a sul é também uma maneira de descobrir a grande diversidade da arte arquitetônica africana. Ao longo do litoral, o visitante verá muitas vezes simples cabanas com teto de folhas de palmeira. Mais para o Sul, as casas são de forma quadrada ou rectangular. Ao subir para o Norte, são as casas conhecidas como «soukalas» que caracterizam a paisagem marcada pelas casinhas redondas interligadas pelas muralhas de argila.
A moradia mais característica do país é reconhecidamente a arquitetura do tatas Tamberma, uma espece de pequenas fortificações onde moram os abitantes dessa região.
Os castelos Tamberma são reconhecidos hoje como patrimônio arquitetural da humanidade pela UNESCO e ficam registrados no livros dos patrimônios como KOUTAMMAKOU, país dos Batammariba.
A diversidade cultural faz do Togo uma destinação de primeira escolha para todos aqueles que desejem encontrar as marcas autênticas da África Ocidental.

Existem mais de 50 línguas naturais africanas faladas no território togolense. Poém, o francês, usado pela maioria dos togolenses é a língua oficial. Muitos togolenses dominam ainda o inglês enquanto um número crescente ainda hoje fala alemão.
A língua Ewe e a língua Kabyé são os dois principais idiomas nacionais do país.

A região Marítima
A região Marítima extende-se ao longo do litoral marcado pelas praias de areia fina e uma impressionante paisagem de coqueiros sem fim.
Lomé é renomado por suas praias de areia fina, suas avenidas arborizadas, suas grandes feiras ao ar livre, e outras atracções turísticas tais como o museu nacional, a feira dos feitiços, a catedral alemã localizada na Grand-Marché, os monumentos arquitecturais, etc.
Aneho, localizada a 15 km a leste de Agbodrafo é o centro espiritual e cultural do povo Guin. A villa foi construída perto de uma lagoa sinuosa, clausurada por aldeias de pescadores e palntações de coqueiros. Ainda hoje, a villa de Aného preserva a alma de uma cidade colonial do século XIX.
Mais para o norte do lago, o visitante descobrirá a cidade histórica de Togoville, centro dos cultos de Nyigblin e das práticas de vodum. O visitante poderá visitar os santuários das divindades protectoras de cada localidade além do museu real de Plakoo - Mlapa, a praça do mercado das trocas e outras curiosidades interessantes.
Mais para o leste, os visitantes poderão saborear as delícias gastronômicas e explorar os bosques charmosos dos leitos do rio Mono.
A região do Planalto
A região do Planalto Oeste é reputada por seu ambiente natural excepcional caracterizado pela exuberança de suas florestas, um verdadeiro museu vegetal de essências tropicais. É um lugar de sonho para os amantes de natureza verde e do ecoturismo. Kpalimé é outro destino de grande atracção para os amantes das artes e artesanais da África autêntica.
Ao sair de Kpalimé, o visitante poderá descobrir toda a riqueza da fauna e flora tropical assim como as numerosas cachoeiras naturais da região dentre as quais a mais afamada é a cachoeira de Akrowa (Badou), uma das mais fascinantes do país Togo.
Essa região é também muito rica em artesania, Kpalimé é o principal centro artísitico e artesanal do Togo. Lá, o visitante poderá visitar o Centro artísitco e artesanal de Kpalimé (CEAA) onde se treinam a maioria dos artistas e artesãos do país. As dezenas de lojas de artesanato representam uma oportunidade única para o visitante comprar peças artesanais únicas e incomparáveis.
Continuando mais a leste, o visitante chega a Notsé, o berço do povo Ewe.
Enfim, para o norte, o visitante chega a Atakpame, cidade capital da região que, durante muito tempo, servia de refúgio aos alemães. A poucos quilómetros da cidade de Atakpame localiza-se a represa de Nangbéto, uma imensa represa de água onde o visitante pode deleitar-se com os hipopótamos.
A região central
A região central possui uma área de aproximadamente 13,500 km² da qual 20% é constituída de reservas forestais classificadas tais como o parque nacional de Fazao que se estende sobre mais de 2000 km². A cidade de Sokodé (de maioria muçulmana) é a segunda maior cidade do país em termos demográficos. A região central está localizada no coração da cultura e das tradições TEM (chefaturas tradicionais, dança de fogo e dança de faca). A região oferece muitas atracções culturais que mostram as riquíssimas tradições do local. O folclore, vivenciado na região através da interprentração das culturas e étnicas é particularment viva e autêntica.
As festas de Ramadã, do Tabaski, de Gadoa e de Adossa (também conhecida com a festa das facas) são algumas das atracções que marcam a região dominada pelo povo Kotokoli que ostentam suas tradições com muito orgulho.
As chefaturas tradicionais do povo Tem representam a prova definitiva de que os costumes ancestrais são bem preservados. A variedade das actividades artisanais é uma atracção forte dessa região onde são encontradas várias feiras do artesanato tais como a feira de Tchamba, Blitta, de Pagala ou de Adjengré onde o visitante poderá comprar aquela peça única do artesanato local tais como os ustencílios domésticos feitos de cabaças, as bolsas artesanais, etc. Sokodé, a capital regional é reputada pela sua tradição de tingimento. Mais para o leste, a cidade de Tchamba é especializada na confecção das pirogravuras nas cabaças e outros ustencílos do gênero.
A região central ainda oferece ao visitante uma magnífica reserva natural que é o parque nacional de Fazao-Malfakassa onde subsiste ainda as especes originais de animais silvestres tais como os bulbals, os bongos, os colobes e os babuínos. Os safaris são organizadas pela fundação Frantz Weber a partir de Sokodé.
A região de Kara
A região de Kara oferece uma atracção turísitica incontestável com os monumentos inconfundíveis que dotam a paisagem koutammakou, categorizada como patrimônio imaterial da humanidade pela UNESCO. As populações autênticas da região e a paisagem diversificada caracterizada pelo Monte Kabyés e a falácias de Défalé assim como um riquissimo folclore são algumas das atracções turísitcas dessa região onde as populações souberam preservar orgulhosamente sua história e suas tradições.
As numerosas festas da região (a luta corporal Evala, Akpéma, Kabyè) são algumas das manifestações culturais que atestam pelo afã das populações da região de preservar suas práticas ancestrais.
A paisagem koutammakou e suas casas /fortificações conhecidas como « takienta » são alguns dos sítios mais bonitos que se poderia visita no território togolense. Este sítio está inscrito na lista dos patrimônios mundiais da UNESCO sob o nome de KOUTAMMAKOU, país dos Batammariba.
A prefeitura de Bassar (Bandjéli) atesta por sua parte, à remota tradição de trabalhar o ferro nessa região. Muitas usinas antigas de ferro podem ser visitadas na região (Nangbéni - Bassar). A Bandjéli, o visitante poderá conhecer também os vestígios da chefatura local. A região de Kara é também rica em flora e fauna. A reserva natural do parque de Keran é uma das maiores de Togo.
Outra reserva importante é a de Sarakawa onde são organizados os safaris para conhecer as grandes faunas selvagens da savana africana tais como as zebras, hienas, rinocerontes, búfalos etc.
A região de Kara é também renomada por suas feiras tais como as feiras de Niamtougou, de Ketao, de Bassar e Bandjéli ou ainda a grande feira de Nadoba (Koutammakou).
A região das Savanas
Ao extremo norte de Togo encontra-se uma vegetação de savanas caracterizada por uma platitude excepcional curiosamente entrecortada de montes verdes ricas em pedras preciosas. É lá que o grande carvalho tropical se encontra em toda sua majestade, uma árvore usada na confecção de peças artísticas. A savana também sustenta uma grande variedade de criação de gado.
Além do mais, essa região possui uma grande concentração de sitios históricos que parecem ter saido directamente dos livros da história da antiguidade africana. Essa característica de berço da humanidade foi o que inspirou a proposta desses sítios como patrimônio mundial pela UNESCO.